A MENTE E OS SEUS MISTÉRIOS NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

A MENTE E OS SEUS MISTÉRIOS NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

2 de novembro de 2019 Off Por Claudio Lima

Você sabe quem comanda a sua mente nessa viagem ao desconhecido??????

Há pessoas que acreditam que o comando das suas mentes, são feitos através dos pressupostos: que dentro delas existem anjos e diabos que irão determinar o seu pensar, o seu agir ou a sua vulnerabilidade as circunstâncias que as envolvem. São os que irão determinar as diretrizes que terão seguir no caminhar das suas vidas.

Para elas, a nossa realidade psicológica ou é resultado desse confronto entre anjos e diabos ou do potencial destruidor do que nos aconteceu.

Nesse olhar, não há como negar um ponto favorável sobre a responsabilidade sobre os nossos desacertos, ela pode ser transferida para as “tentações” despertadas pelo mau ou para as circunstâncias. Os nossos sofrimentos, os nossos conflitos, nesses casos, foram devido a elas ou ao fato, de termos sido envolvidos por fatalidades. Sendo assim, as responsabilidades sobre eles, não é nossa. Ufa! Felizmente o mau não está em nós e sim na figura do diabo ou nas fatalidades da vida.

Por outro lado, também não há como negar, um ponto desfavorável: seremos resultados das suas vontades (dos anjos/diabos ou das circunstâncias) e não das nossas.

Entre ondas, tormentas e calmarias até que é apropriado, já que a transformação das nossas vidas só dependeria ou: da expulsão do diabo das nossas mentes por Deus ou de culparmos as fatalidades da vida por vivermos de lamento. Interessante, simples e rápido sem grandes complicações e sofrimentos e sem exigir de nós quaisquer autotransformações ou autogerenciamento. O nosso livre arbítrio, aqui, significa viver ou não sobre as leis de Deus ou conformado ou não com o ocorrido.

Já no olhar do Autogerenciamento Vivencial (AGV), o comando da nossa mente é um pouco mais complexo, por estar vinculado ao nosso mundo psicológico, a nossa consciência e a nossa maturidade e saúde psicológica, dependente da qualidade da nossa capacidade de analisar e discernir que caminho seguir, do nosso raciocínio psicológico. A nossa mente submissa ao nosso comando, poderá escolher entre, o da evolução, da autotransformação ou do caos, da estagnação, do sofrimento, da lamúria. Teremos a responsabilidade sobre a gestão do nosso livre arbítrio.

Nesse entendimento, a qualidade das nossas escolhas irá depender, sem nenhuma dúvida, do nosso nível de consciência, dos nossos conhecimentos e da nossa maturidade e saúde psicológica, já que interferem nas nossas percepções e interpretações psicológicas, no nosso raciocínio psicológico. Logo, é fundamental ter uma mente sã, aberta e consciente da sua responsabilidade.

Aqui, o nosso processo de autotransformação, é um pouco mais complexo, já que ele está vinculado a qualidade das nossas escolhas. O perigo, é que elas são vulneráveis aos nossos desequilíbrios e doenças psicológicas e ao que decidimos acreditar e ser. Logo, ela estará sempre sobre a ameaça de um colapso.

Em termos de responsabilidade, somos nós que criamos e damos vida as nossas “tentações”. Nesse sentido, somos totalmente responsáveis por todas as nossas atitudes, comportamentos e pensamentos assumidos. Nesse caso, não há como negar a nossa vulnerabilidade devido à deficiência de conhecimentos, ao egocentrismo e ao desamor a si e ao outro, a imaturidade….

Lidar com essa imensa diversidade de escolhas exigirá de cada um de nós, estar em constante processo de autoconsciência e autorreflexão, autotransformação, ou seja, revisar e alterar as nossas percepções psicológicas, crenças e verdades quando necessário. Mudar o nosso “raciocínio psicológico”.

A nossa mente, sobre o nosso comando consciente e reflexivo, terá condições de compreender, corrigir e superar as dificuldades que, porventura estejamos vivendo, mesmo que no início tenhamos dificuldades.

Enfim, apesar dos contratempos, a nossa vida é preciosa e o nosso desafio é encontrarmos, dentro de nós, propósitos para o nosso bem viver.

Para refletir.

Por que não podemos ser o único responsável pelas nossas escolhas?

Afinal quem comanda a sua mente? Diga! Não se esconda.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.