A INTERPRETAÇÃO PSICOLÓGICA E SEUS DESÍGNIOS NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

A INTERPRETAÇÃO PSICOLÓGICA E SEUS DESÍGNIOS NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

23 de maio de 2019 Off Por Claudio Lima

Perceberam que o nosso processo de pensamento é binário, lógico e consciente! Certo/errado; fazer/não fazer; ser/não ser; perdoar/não perdoar; aceitar/não aceitar etc. e o que nos diferencia das máquinas e dos outros animais é a nossa liberdade de escolhas. Daí a importância das nossas interpretações psicológicas e seus significados na hora de tomarmos decisões para as nossas vidas.

Perceberam! Que no mundo psicológico não há “neutralidade”.

“E que o pensamento é o “articulador” da nossa vida psicológica.

Vamos lá!

Em termos psicológicos, “a interpretação psicológica” é a deusa responsável por tecer o nosso destino através da articulação dos nossos pensamentos, dos nossos raciocínios psicológicos.

Trata-se de um processo subjetivo, lógico, consciente e psicológico, que tem a finalidade de organizar as informações fornecidas pela percepção, com o objetivo de atribuir sentidos psicológicos aos elementos instigadores que nos envolvem, contribuindo, de forma incisiva, na nossa maneira de ser e reagir a eles.

É importante entender, que nesse processo, a nossa liberdade de escolha atua até o momento em que a nossa mente significa o elemento instigador e dá vida a lógica psicológica que nos guiará em relação a esse ou aquele elemento instigador.

A partir desse momento, a realidade psicológica estará constituída e as nossas atitudes, comportamentos e pensamentos estarão aprisionados as lógicas e seus significados psicológicos que a nossa mente deu vida através da articulação dos nossos pensamentos, dos nossos raciocínios psicológicos.

Ou que torna possível afirmar que: “a forma que cada vivência for interpretada e significada, determinará a nossa realidade psicológica. Muito cuidado com isso.

Nessa dinâmica, ocorre uma conexão, uma ligação entre o elemento instigador, sua percepção e sua interpretação psicológica.

Nesse conluio, percebe-se que o elemento instigador dependerá da interpretação dada e a interpretação dada, por sua vez, dependerá da percepção elaborada sobre o elemento instigador.

É importante destacar em relação ao “elemento instigador:”

Quando o elemento instigador for constituído por fatos acontecidos e concretos (morte, assalto etc.), nesse caso, só a interpretação e sua lógica poderão ser mudadas.

Já no caso de pertencer ao mundo psicológico, criados por nós, poderemos mudá-los, como a sua interpretação e a sua lógica.

Para que haja uma nova realidade psicológica, teremos que mudar a percepção e a interpretação sobre o elemento instigador ou, quando imperativo, substituir o elemento instigador e suas percepções e interpretações.

Fica evidente, que não é possível mudar apenas dizendo que não desejamos mais viver essa ou aquela situação; sem fazer qualquer reflexão e ação sobre as nossas interpretações; e sem compreender os elementos instigadores e suas lógicas que lhe deram vidas.

Quea qualidade desse conluio entre elemento instigador, percepção e interpretação psicológica é influenciado tanto pelo nosso estado psicológico, como pela nossa maturidade psicológica (autoconsciência e autorreflexão) como pelos nossos conhecimentos cognitivo-vivenciais.

O que se percebe é que no mundo psicológico, não há limite de criação de elementos instigadores e seus significados e suas lógicas psicológicas pela mente humana, já que, possuímos a capacidade de criar infinitas conexões sobre fatos ou sobre acontecimentos até torná-los adequados aos nossos desejos.

Muito cuidado com isso, pois “a forma que cada elemento instigador for percebido, interpretado e significado, determinará o modo que iremos vive-los.”

Devemos estar atentos as “justificativas criadas” nesse processo de conluio, já que a nossa mente ficará presa a elas, sejam de origem pessoais, religiosas, científicas, filosóficas ou imaginárias.

Nesse caso, o nosso desafio é saber, o quanto elas limitam o nosso pensar, o nosso agir, o nosso viver. Sacaram o perigo!

Por exemplo, no caso do falecimento de uma pessoa querida, de acordo com a interpretação constituída sobre esse elemento instigador, poderemos vivenciar sofrimento, revolta ou não.

Ao sermos coerentes, lógicos com o que percebemos e acreditamos em relação ao elemento instigador, não significa acertar sempre nas nossas interpretações e lógicas psicológicas. Como também, não nos dá a garantia de que elas não irão trazer consequências desastrosas para as nossas vidas.

Enfim!

Cada pessoa cria e fundamenta o que acredita. Nesse olhar, como é importante a nossa “autogestão” sobre as nossas interpretações e das regras advindas delas. O nosso Autogerenciamento Vivencial (AGV)

Nunca se esqueça!

Sempre haverá um “preço” nas nossas decisões. Daí a importância da autogestão das nossas interpretações psicológicas e seus significados na hora de tomarmos decisões para as nossas vidas.

 O Autogerenciamento Vivencial (AGV) busca despertar nas pessoas uma ampliação da percepção com o intuito de que elas vejam outras opções “antes” de tomarem uma decisão.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.