LIVRO

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11 de abril de 2019 Off Por Claudio Lima

O livro Autogerenciamento Vivencial – o cuidar de si não é de autoajuda e sim de autotransformação, que busca despertar nas pessoas a autorreflexão, a autocompreensão e a autocorreção das próprias dificuldades e conflitos, seja na área pessoal, social ou profissional.

Embora estar preparado para o previsível seja uma atitude acertada, estar preparado para o imprevisível, o inesperado, o improvável, o desconhecido também tem a sua importância, uma vez que esses momentos também solicitam de nós atitudes, comportamentos e pensamentos apropriados.

Não podemos esquecer que a vida além de cognitiva, é vivencial. Tentar controlá-la enquadrando-a no limite das verdades preconcebidas, é tirar dela a característica que a torna um processo contínuo de transformações e adaptações, também ao desconhecido.

São esses momentos, onde as respostas certas são desconhecidas, que nos permitem avaliar a nossa maturidade psicológica, a nossa capacidade de encontrar soluções fora do contexto da memória, no contexto da reflexão e percepção. Nesse caso, aprender não é só o mero cultivo da memória, inclui também saber lidar como mundo das vivências, do imprevisto, do inesperado, do improvável, do desconhecido, enfim do não vivido.

Diante disso, é importante ter consciência do limite do nosso saber cognitivo. Ter a lucidez de que adquirir informações e experiências não significa estar preparado para o que há de vir. Não podemos ignorar que a nossa maturidade psicológica se faz presente na articulação das informações e experiências e na criação de novos entendimentos para superar as dificuldades vividas no momento presente.

Sendo assim, aprender não é só adquirir e seguir verdades conhecidas, mas também, nos prepararmos para novas situações que fogem ao nosso conhecimento e controle, ao nosso mundo já conhecido ou experimentado.

Nesse caso, é de nossa responsabilidade além de adquirir e seguir verdades conhecidas, estar preparado para investigar, questionar, refletir, criar, improvisar, adaptar, transformar, ter a mente flexível ao novo, ao desconhecido, ao improvável e ao inesperado, aonde cada resposta, cada atitude, cada pensamento depende da nossa percepção para aquela situação.

É importante estar consciente, que a qualidade da nossa “percepção” está indexada a nossa autoconsciência e autorreflexão, a nossa capacidade de analisar o que é informado, vivido ou que está nos acontecendo, para aí sim, decidirmos de forma ajuizada o que fazer, que atitude tomar, etc.

Vendo assim, é de bom tom questionar esse tipo de sabedoria tão presente em nosso dia a dia, onde criamos soluções, melhor dizendo, construímos respostas exatas, perfeitas após “conhecermos as respostas” ao que nos aconteceu e aos outros. Deixar de lado esse mundo do deveria, poderia, teria feito assim. Afinal, para que serve saber a resposta certa para um acontecimento depois que ele já aconteceu?!

A sabedoria, na verdade, está em saber decidir no momento em que a vivência está acontecendo, que atitude tomar, qual o comportamento e o pensamento é adequado àquele momento, de tal forma que não produza nenhum tipo de conflito seja pessoal, com o outro ou social. Nesse caso, a nossa maturidade psicológica não só ocorre após a vivência de novas experiências, mas também no momento presente, isto é, na qualidade das nossas respostas para as situações imprevisíveis, inesperadas e improváveis.

Para que consigamos ter uma vida equilibrada, saudável, e feliz, temos que saber lidar com os nossos desejos, dilemas e conflitos do dia-a-dia, não esquecendo que há consequências em cada decisão tomada e comportamento assumido que produzirão um custo vivencial e consequências que dificilmente poderão ser revertidas.

 O presente livro e seus conceitos surgiu com o intuito de preencher estas lacunas através de uma compreensão e uma intervenção psicológica que fosse simples, objetiva e direta. Ele tem o intuito de ser um grande aliado nessa empreitada, pois abre a mente do leitor para um novo entendimento da vida, ressaltando a importância da sua participação no gerenciamento da própria existência, o despertando para a autorresponsabilidade.

 Quem escolhe o seu acreditar é você. Seja o agente transformador da sua vida!

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial.