O PACTO PSICOLÓGICO E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

O PACTO PSICOLÓGICO E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

2 de julho de 2021 Off Por Claudio Lima

Começarei o texto apresentando de forma simples e objetiva, o significado de algumas palavras.

Pessoa – ser humano, dotado de plenos recursos para desempenhar as funções fisiológicas e psicológicas adequadas a si.

Personalidade – é a forma como nós organizamos os nossos pensamentos e comportamentos. Ela é construída na nossa interação conosco e com o mundo social em que vivemos, moldando e direcionando os nossos pensamentos e os nossos comportamentos. Ela determina a maneira como pensaremos e agiremos, não é herdada, é construída, logo modificável, ainda bem, pois possibilita a nossa transformação e evolução, basta querermos.

Temperamento – é uma disposição natural e individual para reagir a estímulos. Cada pessoa nasce com um temperamento, logo não pode ser modificado e sim disciplinado.

O que nos leva a perceber que cada indivíduo organiza os seus pensamentos e comportamentos tendo como referência o que acredita ser o mais adequado a cada momento da sua vida. O perigo é que, em determinado momento, pode estar envolvido por desejo de sofrimento e estabelecer pacto com o sofrimento.

Nesse olhar, o pacto psicológico tem como objetivo, criar em nós uma analogia de comprometimento entre o nosso pensar e agir em relação as lógicas psicológicas construídas, em função aos acontecimentos que nos envolvem, tornando-as gestoras das nossas atitudes, comportamentos e pensamentos. Uma espécie de dogma em nossas vidas, em relação a eles.

Dependendo do pacto psicológico, ele pode tornar-se nocivo ao nosso viver, principalmente quando envolve trauma, sofrimento etc., já que tem o objetivo, de tornar certas “logicas psicológicas” parte de nós, logo, não permitindo outra compreensão, senão as estabelecidas por elas.

Nesse sentido, será, “inflexivelmente”, analisado e compreendido de acordo com o que foi firmado com ele, transformando-se, em alguns casos, num empecilho, já que não há por parte de nós, desejo em mudá-lo. Apesar do sofrimento, passivamente é aceito por nós, sem qualquer intenção de lutar por um modo de vida diferente.

Para o terapeuta será um grande desafio, uma vez que terá dificuldade em despertar em nós, outros entendimentos sobre os nossos sofrimentos.

Esse aprisionamento ao sofrimento, ao trauma etc., criam em nós, uma indiferença e uma acomodação a ele. O que se deduz, é que tudo que nos faz sofrer, precisa de algo para se manter.

Aquele que faz pacto, em razão de estar em busca de algum conforto psicológico, além de estar atento as suas consequências, o faz por livre e espontânea vontade, por sua conta e risco.

O importante a destacar, embora envolvido por pacto psicológico é possível descumpri-lo a hora que bem quisermos, uma vez que, esses pactos não têm vida e poder em si mesmo, somo nós quem os criamos, damos importância e valor, existência e poder, logo, podemos desconstruí-lo. Ufa!

Felizmente, quando faço qualquer pacto, não sou obrigado a cumpri-lo, em razão de que sou autor e ator desse pacto. Só o orgulho, a teimosia etc., é o que nos manterá preso a ele.

Para refletir!

Quando você toma posse de si, passa a agir com autoridade e não como mero serviçal dos momentos vividos. A escolha é sempre sua da vida que quer levar.

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Simplíssimo <ebooks@simplissimo.com.br

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.