PAZ INTERIOR

PAZ INTERIOR

11 de abril de 2022 Off Por Claudio Lima

A paz interior é a nossa meta na vida.

A busca da paz interior é comum a todos nós.

Antes de começar, irei apresentar alguns conceitos e suas definições comuns a todos, que serão utilizados no desenrolar do artigo, para respaldar o olhar diferente do Autogerenciamento Vivencial sobre “a paz interior.  Vamos lá!

Entendendo:

Equilíbrio como o estado daquilo que se distribui de maneira proporcional, ou seja, harmônica e estável.

Impulsividade é um agir sem premeditação, sem reflexão ou consideração das consequências …

Ato impulsivo é qualquer ato que se caracteriza pela “ausência” de reflexão ou de controle voluntário por parte da pessoa que o comete. É a ação imediata sem reflexão ou que é incapaz de suprimir o impulso.

Emoção é entendida como uma ação interna de “caráter impulsivo”.

Consciência é a qualidade da mente humana que nos permiteter discernimento do que se está fazendo ou está acontecendo conosco. São percepções e interpretações dos fatos, que nos está envolvendo ou nos envolveu. Agiu de acordo com a sua consciência. É o reflexo do nosso raciocínio psicológico.

Razão, faculdade de raciocinar, apreender, compreender, ponderar, julgar, construir pensamentos etc., que nos permite explicar ou justificar “logicamente” uma ação, um pensamento etc. e suas motivações.

Lógica, são argumentações intelectuais que visam à determinação do que é verdadeiro ou não, se utilizando de raciocínio de dedução, indução, hipótese, inferência etc.

 Viver em paz, significa viver, sentindo-se bem conosco, apesar dos desafios infindáveis do mundo em que vivemos.

Dito isso: Irei analisar a paz interior sobre a visão “emocional” e “psicológica”.

“Se” a paz interior fosse devido a nossa gestão sobre “as nossas emoções”: Como seria “a paz interior” em relação as nossas emoções:

Entendendo a emoção como uma ação que não permite que a nossa razão tenha autocontrole sobre ela.

Nesse olhar, não haveria como alcançá-la de forma consciente e lógica, sobre o nosso domínio, principalmente diante de situações de crises, já que que a razão se encontra ausente da ação.

Visto assim, não sei como seria o controle sobre o nosso estado emocional, visto que a razão não exerce controle sobre a emoção.

Não imagino como seria o controle da impulsividade da emoção, uma vez que a emoção está associada a ações internas de caráter impulsivo, ou seja, onde não há qualquer gerenciamento da razão sobre elas.

Então como se conquistaria essa tão desejada “paz interior”, se o emocional não pode ser gerenciado pela razão, apenas conhecido por ela?

Nesse olhar, como seria essa paz interior?  Se vocês os emocionalistas sabem, me digam? Estou pronto para aprender.

“Se” no caso fosse “o psicológico” o responsável pela nossa paz interior. Como seria? Vamos lá!

No olhar do Autogerenciamento Vivencial (AGV) “a paz interior” é subjetiva, consciente, lógica e psicológica. Está organizada pelos nossos pensamentos, logo, permite o seu autocontrole.

Ela depende das nossas ações interiores, ou seja, depende de algo de nós, do nosso psicológico e suas lógicas, para lhe darem vida, sentido e direção, como também para ser conquistada e mantida.

Nesse sentido, é a mente humana que trabalha por meio da razão, para construir os nossos pensamentos que, por sua vez, darão vida as nossas ações psicológicas. Não o emocional.

Aqui, a emoção muda o seu papel, serve apenas para “expressar” o sentimento que a lógica psicológica construída, despertou em nós. Ou seja, a emoção é vista como “consequência” do sentimento despertado pela razão e sua lógica em relação ao elemento instigador. Ela não é a causa, apenas a consequência.

Dessa maneira, fica subentendido que a razão e sua lógica e o sentimento despertado antecedem a emoção. São elas que dão existência aos nossos diferentes estados emocionais, logo, sem razão e sentimento não existe emoção.

Nesse caso, como seria a paz interior? Como a razão exerce domínio sobre o psicológico, sobre os nossos pensamentos, nos possibilitou atingir e manter a tão desejada paz interior de forma pessoal, objetiva e duradoura, por meio da “autogestão do pensamento”.

Agora, a tão desejada paz interior, depende de nós, das nossas percepções e interpretações psicológicas e as suas lógicas psicológicas advindas dos nossos raciocínios psicológicos, para mantê-las sobre o nosso gerenciamento e controle. Nos tornou vulneráveis aos nossos pensamentos, logo, a nós mesmos.

O ato de meditar, de refletir etc. é uma das maneiras de exercermos controle sobre a nossa mente e seus pensamentos e como consequência sobre os nossos sentimentos e suas expressões emocionais.

Aqui, a paz interior, embora seja vulnerável a nós, o seu gerenciamento está em nosso poder, isto é, depende de como percebemos e interpretamos as situações que nos envolvem, da nossa lucidez interior. Menos mal.

Nesse sentido, o que existe para o AGV é o “equilíbrio psicológico” já que nos é permitido através da “autogestão dos nossos pensamentos”, atingir e manter a tão desejada paz interior.

Que bom e preocupante, pois qualquer desiquilíbrio psicológico mal gerenciado pode nos roubar a tão desejada paz interior. Sem falar nas doenças psiquiátricas.

Enfim, para o AGV, a mente humana, em termos psicológico, trabalha com subjetividade, com lógica, com consciência, com o psicológico e com a autogestão dos nossos pensamentos, visto que, a razão e sua lógica antecedem a emoção. Aqui a emoção é vista como uma forma de expressar “externamente” o sentimento.

Na verdade, controlamos a construção dos nossos sentimentos e como consequência a expressão das nossas emoções.

Em termo de dinâmica:

“Para gerenciar o sentimento é preciso gerenciar a lógica psicológica, para gerenciá-la é preciso gerenciar o raciocínio psicológico, para gerenciá-lo, é preciso gerenciar o pensamento, para gerenciá-lo é preciso gerenciar as nossas percepções e interpretações, para gerenciá-las é preciso gerenciar as suas consequências em nossas vidas.”

Vou parar por aqui, para não ter que ficar repetindo o que já foi dito em artigos anteriores.

Caso queriam aprofundar no assunto, leiam os artigos já publicados e o ebook do Autogerenciamento Vivencial editado pela simplíssimo.com.br.

Simplíssimo <ebooks@simplissimo.com.br

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.