AUTOTRANSFORMAÇÃO E SUA DINÃMICA NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL (AGV)

AUTOTRANSFORMAÇÃO E SUA DINÃMICA NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL (AGV)

5 de janeiro de 2024 Off Por Claudio Lima

Como já visto, somos os construtores das nossas lógicas psicológicas, devido a isso, possuímos a alquimia de nos autotransformarmos de forma infinita para melhor ou pior. Ou seja, somos os responsáveis pelas nossas autotransformações.

Porém a qualidade das nossas autotransformações dependerá dos “conteúdos” da nossas percepções e interpretações psicológicas, já que são eles, que irão dar vida as lógicas psicológicas e essas, por sua vez, nos guiarão nas nossas atitudes, comportamento e pensamentos, nas nossas ações, em relação ao que nos instigam psicologicamente. “Tudo ocorre dentro de um processo lógico”. Nada de emocional ou inconsciente.

Nesse olhar, o Autogerenciamento Vivencial (AGV) abandona o conceito de “razão x emoção” e caminha com uma “visão lógica” do mundo psicológico, dando vida ao “conceito de autogestão psicológica”, que é a nossa capacidade de mudar por nós mesmos, levados por nossas lógicas cognitivo-vivenciais ou psicológicas, a cada conhecimento, a cada acontecimento, a cada necessidade, a cada desejo, etc., sem limite, caso quisermos, já que somos os limitadores de nós mesmos.

Em razão desse entendimento, foi possível, eu criar e desenvolver o Autogerenciamento Vivencial (AGV).

O perigo que existe, é que algumas mudanças, devido aos seus motivos, aos seus elementos instigadores, podem nos levar a caminhos tortuosos, produzindo lógicas psicológicas que nos levam a sofrimentos e aprisionamento a eles.

Para que ocorram mudanças benéficas, precisamos estar tomados pelo desejo de querer mudar, a seguir, sentirmos merecedores de tais mudanças e depois, acreditarmos que somos capazes de mudarmos por nós mesmos e finalmente, agirmos, ou seja, tomarmos as devidas providências para que os nossos quereres se tornem realidades.

Ou seja, precisamos de nós, do nosso autoamor, do nosso bem querer nos “conduzindo”, como também, dos nossos autoconhecimentos, da nossa maturidade psicológica, da nossa garra e determinismo etc., focados nessas mudanças. Sem isso, as nossas mudanças para melhor, se tornam inadequadas, inconstantes, frágeis, passageiras, ou seja, inviáveis.

Sem esses envolvimentos, somos presas das circunstâncias e do nosso desamor. Fatalmente desistiremos.

Além disso, precisamos ter a clareza, que “ter consciência” dos nossos conflitos, traumas etc., por si só, não nos transformam. É preciso mais, que ela esteja indexada a atos de reflexões e ao nosso querer, acreditar e agir, sem eles, não há como mudarmos.

Precisamos também deixar de lado as crenças que, privações, sofrimentos e o tempo nos mudarão. É pura ilusão! Tudo começa com a nossa “força do querer” e se complementa com o nosso acreditar e agir.

Como também, não podemos ignorar que, em algumas situações, a ajuda terapêutica tem a sua importância.

Afinal, o que precisamos para iniciarmos o nosso processo de autotransformação?

Primeiramente, sentirmos a necessidade de mudanças, ou seja, estarmos em busca de algo que nos transforme para melhor.

Como isso acontece? 

Quando começamos a questionar a maneira como vivemos e suas consequências em nossas vidas.

Esse “autoquestionamento” deve ser dirigido não à “veracidade da lógica cognitivo-vivencial” ou psicológica, mas aos seus “efeitos vivenciais”, ou seja, “as suas consequências” sobre nós, feito isso, teremos o percebimento da realidade em que vivemos.

Ao apreendermos a indiferença e/ou a falta de autoamor com que atuamos nas nossas interações conosco e com o mundo, perceberemos a necessidade de certas mudanças interiores, que indubitavelmente nos conduzirão a novas perspectivas existenciais.

É importante destacar que é da natureza humana, o desejo de mudar para melhor. Viver em desarmonia, traz sempre sofrimento. A dificuldade se apresenta na hora de realizá-las, por causa da própria condição mental em que nos encontramos, ou seja, devido a maneira que nos envolvemos com nossos conflitos, traumas etc. e/ou, por falta de maturidade, de conhecimentos ou persistência necessária.

E assim, perdemos muito tempo em vãs tentativas, ficando presos às causas dos sofrimentos, num esmiuçamento de lembranças, numa busca de justificativas, de culpados pelo nosso estado psicológico; em vez de avaliarmos, com toda clareza possível, os malefícios que os efeitos do sofrimento, conflitos, traumas etc., estão causando em nossas vidas.

Nessas situações, precisaremos de conhecimentos e orientações de profissionais que saibam colocar as questões de forma que nos estimulem a um questionamento das nossas verdades. De profissionais que saibam nos orientar no nosso processo de autoconsciência e autorreflexão.

É preciso apreender que as transformações psicológicas se realizam de “dentro para fora”, ou seja, são vulneráveis as nossas escolhas e seus efeitos sobre nós, é que determinarão o modo, a qualidade e a intensidade, do nosso jeito de viver com elas.

Não podemos ignorar que determinadas doenças, más-formações, desequilíbrios psicológicos etc., interfiram de forma negativa na nossa autotransformação.

Enfim!

“Tudo começa como nosso querer”.

Para refletir:

A vida não é um jogo de loteria em que a fé e a esperança são elementos instigadores. Ela precisa mais que isso; de reflexão e ação, enfim, do Autogerenciamento Vivencial.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.