CONSCIÊNCIA, SUA DINÂMICA NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

Já perceberam que nascemos prisioneiros do tempo e em relação ao psicológico, são “os arquivos de memória” que representam esse aprisionamento a ele.

E que a nossa memória guiada por nossos “desejos e escolhas” é a gestora do “tempo psicológico” em que queremos viver (passado, presente ou futuro).

Vamos lá!

Embora haja diversas interpretações sobre a “consciência e sua dinâmica”, o Autogerenciamento Vivencial (AGV) irá expor a sua.

Para ele, “consciência”, em termo estrutural, são “os arquivos de memória” construídos por todos nós, que atuam na determinação das regras a seguir nas nossas posturas individuais e sociais.

Eles são construídos de acordo “com os nossos aprendizados cognitivos e vivenciais”, desde o nascimento, quando somos dependentes do outro e de nós, das nossas percepções e interpretações, quando passamos a ter autoridade sobre nós, das nossas vivências.

É importante destacar, nesse momento, que o conhecimento cognitivo ao ser aprendido,” já vem com o seu sentido, significado pronto”, só nos resta aprende-los e segui-los. Nós só o reproduzimos em nossas vidas.

Já o conhecimento vivencial ou psicológico, nós o construímos por meio do nosso raciocínio psicológico, “dando o sentido, o significado que queremos”. Continuemos!

Por sermos seres insatisfeitos e a nossa mente apresentar a propriedade de poder mudar de desejos, de verdades etc., ao nosso comando, “nos permitiu moldar a nossa consciência de acordo com os nossos interesses”.

O perigo! É que que podemos utilizá-la para justificarmos as nossas atitudes, comportamentos, pensamentos em relação a cada escolha e decisão feita ou a fazer, com consequências boas ou ruins.

É importante destacar, que devido as características apresentadas pela consciência de ser mutável, flexível, transitória e subjetiva, quando indexada a nossa capacidade de arquitetarmos os nossos arquivos de memória e suas lógicas psicológicas, de acordo com os nossos interesses, nossas fraquezas etc., damos a ela, o significado que queremos.

Nesse sentido, é importante ter a clareza, que ela estará sempre em acordo com os conteúdos dos arquivos de memória escolhidos ou criados por nós e que haverá sempre um “elemento instigador” por trás de cada escolha ou criação, determinando as nossas atitudes, comportamentos e pensamentos. Perceberam a nossa responsabilidade conosco!

É importante ressaltar, que é devido a nossa capacidade de criar infinitos elementos instigadores e por meio deles, cunhar intermináveis arquivos de memória e suas lógicas psicológicas anexados a nossa capacidade de poder adaptá-los ao nosso bel-prazer é que podemos usá-los da forma mais conivente para nós.

Nesse olhar, podemos afirmar “que não existe inconsciente” e sim escolhas, do qual arquivo criar ou utilizar, de acordo com os objetivos a atingir. Infelizmente, alguns com consequências ruins para nós.

Para o Autogerenciamento Vivencial, em termos psicológicos, nada é inconsciente ou emocional, já que temos a capacidade de criar, lembrar, esquecer, modificar ou ignorar o que quisermos.

Olha que interessante!

Em relação aos erros: só assumimos integralmente aqueles erros que nos dão ganhos pessoais e/ou sociais.

Em relação a culpa: temos dificuldade em assumi-las e em função disso, buscamos justificar as nossas atitudes inadequadas, transferindo para alguém ou situação a causa. Apesar de termos cometidos os erros, podemos nos tornar vítimas deles. Muita atenção sobre isso.

Também é importante termos em mente que: em relação a “flexibilidade e impermanência da consciência”, elas só se tornaram possível porque a consciência é uma “construção psicológica manipulada pelos nossos interesses”, o que nos permite alterá-la de acordo os nossos objetivos, sejam escusos ou não, adequados ou não, sem problemas de desacordo (de consciência, de culpa etc.).

Embora, sem consciência não há reflexão, superação, transformação etc., é importante estar atento: que a consciência e seus arquivos de memória não possuem em si, o poder de nos impedir de os burlarmos ou mesmo tendo consciência dos nossos erros, não nos impedem de continuar cometendo-os. Ter a consciência deles, não significa que iremos mudá-los ou deixar de usá-los.

Infelizmente ou felizmente, não seguimos as regras como os robôs fazem, por sermos humanos, seres capazes de decidirem pelos seus destinos, de fazerem as suas escolhas de forma sábia ou não.

Veja! Embora se tenha uma educação formal, igual para todos, de certo e errado durante o nosso processo de formação como cidadãos, esses arquivos de memória, não possuem em si, “o poder de determinar, pela eternidade”, o seu domínio sobre nós, sobre as nossas atitudes, comportamentos e pensamentos, só até onde quisermos. Nesse caso, nada nos impede de fazer o errado, sabendo o certo, a não ser nós mesmos.

Achar que só a educação tem o poder de determinar o nosso posicionamento reto na vida, é chover no molhado. Ela só informa e nos orienta como deveríamos agir em termos pessoais e sociais, não determinam nada. O poder de autogestão está em nós.

Nós, humanos, possuímos o poder de seguirmos, criarmos, modificarmos e desobedecermos às regras, de alterarmos as nossas verdades.

Que liberdade perigoso!  Para seres como nós que construímos “as nossas realidades psicológicas” de acordo com os nossos interesses, embora haja a sociedade e suas leis e punições e das religiões e seus mandamentos e suas punições, nos instigando.

Em termos histórico. A quebra das regras começou com Adão e Eva e segue até hoje, apesar do nosso vasto conhecimento de certo e errado.

Em termos terapêuticos, perceberam que ter consciência sobre o conflito psicológico, não é suficiente para o superarmos, é preciso mais, que se construa outros arquivos vivenciais ou psicológico sobre o ocorrido.

Infelizmente, não dependemos apenas dos nossos conhecimentos, uma vez que possuímos a capacidade de alterar a nossa consciência para melhor ou pior, daí a importância do “Autogerenciamento Vivencial”.

Para refletir:

Você se transforma em prisioneiro do que cria, acredita ou do que quer.

Para aprofundar no conhecimento, leia o ebook do Autogerenciamento Vivencial editado pela simplíssimo.com.br.

Simplíssimo <ebooks@simplissimo.com.br

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.