ESPERANÇA, SUA DINÂMICA, NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

ESPERANÇA, SUA DINÂMICA, NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

21 de junho de 2021 Off Por Claudio Lima

Antes de começar, é importante ressaltar que a esperança vive entre dois mundos, “o realizável e o imaginário” e que muitas das descobertas mais importantes do mundo foram conseguidas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma possibilidade de sucesso.

Vamos lá!

Em termos psicológicos, a esperança é vista como uma força motivadora, que já está presente em nossas mentes. Sendo assim, interfere no nosso psicológico ou de forma construtiva, nos levando a alcançar os nossos objetivos ou destrutiva, nos aprisionando a desejos ilusórios que jamais serão realizados. É importante estar atento a essa armadilha psicológica, uma vez que, nos aprisionará a esses sonhos e desejos irrealizáveis.

Ter esperança, é ver como possível a realização daquilo que se deseja. É acreditar que algo desejado vai acontecer. É o acreditar que algo é possível mesmo que haja forte indício de fracasso. Ela não nos deixa sucumbir ao desânimo, a derrota, a falta de fé, as dificuldades etc.

Para que a esperança se manifeste é preciso colocar expectativa em algo que já é esperado, logo, precisamos de sonhos, desejos etc. Nesse sentido, será entendida como uma aptidão mental, que nos motiva a crer na realização de sonhos, de desejos etc., envolvidos por uma espera, em alguns momentos, por incertezas.

Ela é própria da pessoa humana, própria daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe como será o seu futuro, num mundo em que os acontecimentos são instáveis (ora agradáveis, ora desagradáveis).

Sem ela, nós humanos teríamos dificuldade em lhe dar com os nossos sonhos e dificuldades existenciais e sociais, já que a função dela e nos fazer acreditar que é possível superá-los. Ao perdê-la significa que não lutaremos mais pelo que desejamos.

A esperança para acontecer, requer de nós ação e perseverança. Não podemos ficar esperando que ela venha acontecer, sem que tenhamos que lutar pelos nossos desejos indexados nela. A esperança sem desejo e um plano de ação não é esperança é fantasia. Não passa de fuga, de um grande mal.

É importante destacar, que podemos desejar alguma coisa, sem que haja esperança.

Em termos da sua dinâmica psicológica, a esperança pode ser analisada de acordo com a postura da pessoa diante do que deseja:

Quando fica à espera de um milagre. Essa forma de esperança produz consequências vivenciais negativas para a pessoa que a vive. Ela vive passivamente à mercê da imaginação, nada faz para tê-lo. Coloca no futuro as suas realizações, sem agir.

É importante não esquecer que a vida atual tem que valer apena.  Não se pode ficar à espera, enquanto o tempo passa.  Precisamos, desde já, iniciar o nosso projeto existencial. Deixar para depois é marcar encontro com o fracasso. Esse tipo de viver tem um custo vivencial doloroso. Não é assim que irá mudar a sua vida presente. A esperança, dessa forma, tornar-se um entrave em sua vida.

A esperança focada na ação. A pessoa deseja algo e faz tudo para tê-lo. Investe no sonho para que se torne realidade. Há nela uma espécie de estímulo que a leva ir sempre em frente, apesar das dificuldades. Não perde o otimismo, mesmo encontrando obstáculos e desafios durante a sua caminhada.  Ela constrói o acontecer.

Logo, quando usada de forma adequada, consciente, é uma ferramenta de grande valor no nosso mundo psicológico, já que somos resultados do nosso agir e não dos nossos desejos. A esperança precisa ser gerenciada.

Tudo que nos acontece, em termos psicológico, envolve a nossa percepção”. Pense nisso!

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Simplíssimo <ebooks@simplissimo.com.br

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.