FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO PSICOLÓGICA NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL.
14 de maio de 2021Qual seria a razão das pessoas agirem e pensarem diferentes?
Esse texto, se originou de uma síntese de pontos considerados importantes na relação entre o órgão cérebro e a percepção psicológica que foram destacados para apresentação de uma palestra e para não se perder esse resumo, foi editada em forma de artigo. Espero que tenha alguma utilidade.
Vamos lá!
Apreendendo o cérebro apenas como órgão, no caso, aquele que envia comando as outros órgãos, não há como negar que a percepção psicológica é vulnerável a ele, uma vez que fatores orgânicos, químicos ou psicológicos interferem no seu funcionamento, acarretando ingerência na nossa percepção psicológica.
Em termos psicológicos como seria essa “ingerência” na nossa percepção psicológica?
Com o intuito de facilitar a compreensão, irei relacionar alguns pontos importantes a serem refletidos:
Em relação aos fatores orgânicos:
- É fato que má formação no cérebro interferem, de forma significativa, na qualidade das nossas percepções psicológicas.
- É fato que carência hormonal interferem no funcionamento do cérebro, causando prejuízo as nossas percepções psicológicas.
- É fato que as diferenças entre nossas personalidades, não são devidas as estruturas cerebrais. Exceções, má formação, lesões, doenças.
- É fato que o cérebro precisa de algo mais, da nossa percepção psicológica para construir, absorver, interpretar e dar valor as informações. Exemplo: O que adiantaria ter um amplificador, se você não tem uma voz para amplificar. O que adianta um computador sem informação.
- É fato que o cérebro armazena informações e o psicológico apenas as articulas de acordo com as nossas percepções psicológicas sobre elas.
- É fato que sem o nosso cérebro as nossas percepções psicológicas não existiriam.
- É fato que os arquivos de memória são as nossas bibliotecas onde buscamos informações que nos orientam nas nossas percepções psicológicas.
Em relação as drogas:
- É fato que as drogas alteram o funcionamento do órgão cérebro, como consequência, interferem nas nossas percepções psicológicas.
- É fato que as pessoas usam drogas levadas por conflitos, insatisfações psicológicas consigo mesmas ou com a vida etc. Elas têm consciência que as drogas interferem, na sua maneira de perceber as suas realidades psicológicas. É por “esse motivo” que as pessoas se drogam.
- É fato que as pessoas têm dificuldades em superar essas situações, devido aos benefícios “psicológicos” que as drogam trazem a elas.
Em relação ao psicológico:
- É fato que o nosso nascimento como pessoas, como seres humanos individuais, únicos, diferente dos outros na nossa maneira de ser está indexada ao nosso psicológico. Logo, não há como denegar que sem o nosso psicológico, não existiria a pessoa que somos.
- É fato que cada pessoa constrói seu “padrão de ser” de acordo com as suas percepções de si e do mundo que as envolvem.
- É fato que na constituição das nossas personalidades, o psicológico detém autoridade sobre o cérebro, já que ele não é capaz de, por si só, produzir informações, nem as interpretar, só de armazenar. Nesse aspecto, podemos concluir que o psicológico é quem comanda o cérebro.
- É fato que sem os conceitos psicológicos de incompletude psicológica, impermanência psicológica, multiplicidade psicológica, plasticidade vivencial e transitoriedade vivencial não teríamos como nos diferenciar uns dos outros, já que são eles que nos permitem ser diferentes em relação as nossas percepções.
- É fato que grande parte dos nossos fenômenos psicológicos deixariam de existir e muitos dos nossos conhecimentos psicológicos não seriam arquitetados sem esses conceitos.
- É fato que o pensamento só é substituído com novos pensamentos.
Enfim!
É fato que sem o órgão cérebro não haveria como congregar o corpo ao psicológico. Não haveria como dar existência a pessoa que somos. Não haveria como dar vida aos nossos pensamentos.
Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.