LIBIDO, DESEJO SUAS IMPORTÂNCIAS NAS RELAÇÕES SEXUAIS NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

LIBIDO, DESEJO SUAS IMPORTÂNCIAS NAS RELAÇÕES SEXUAIS NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

1 de setembro de 2021 Off Por Claudio Lima

O que se percebe em relação a libido e o desejo é que os palestradores não sabem a diferença entre esses dois termos e suas funções. O seu papeis na relação sexual.

Relatam, nas suas palestras, que ao comer determinados alimentos, teremos a nossa libido aumentada, devido as substâncias contidas nos alimentos e em razão disso, as nossas relações sexuais serão mais frequentes e intensas.

Esquecem eles, que embora seja verdadeiro que determinadas substâncias aumentam a nossa libido, nos proporcionando realizar os nossos desejos sexuais, porém, ela não tem em si, a propriedade de estimular os nossos desejos, já que eles são gerenciados pelo nosso mundo psicológico.

Para haver desejo é preciso que a mente esteja em busca de algo.

Não sabem eles, que a libido é o nome que se dá a fonte de energia do corpo, utilizada por nós, para “realizarmos os nossos desejos sexuais” e não, o desejo em si.

Já o desejo, é a “construção psicológica” de algo pretendido por nós, instigada pelo nosso querer. É o nosso querer quem imprime sentidos ao nosso acreditar e agir. Nos move em direção aos nossos objetivos e nos fortalece para realizá-los. Cada pessoa destina-se a si mesma, o que está de acordo com os seus desejos.

É importante frisar, que o desejo existe por que a nossa mente é eternamente insatisfeita, está sempre em busca de algo que lhe dê prazer, vide conceito de “incompletude psicológica”, além disso, é capaz de mudar ou de construir outros desejos, vide conceito de “impermanência psicológica”, “multiplicidade psicológica”.

Nesse olhar, a nossa dinâmica do prazer inicia-se com desejos e a libido, nos fornece a energia necessária para realizá-lo. Em razão disso, nós podemos ter desejos, mas, se a nossa libido estiver baixa ou inexistente não conseguiremos realizá-los. O contrário também é verdadeiro.

Dentro da normalidade, na verdade, somos nós os únicos responsáveis pelos nossos desempenhos sexuais, já que somos os responsáveis pela construção dos elementos instigadores que irão constituir os nossos desejos, nas nossas relações sexuais, como pela saúde do nosso corpo.

O ato sexual segue o que foi elaborado pela nossa mente e não pelo nível de energia das nossas libidos. Sem desejo não há sexo, embora haja energia para realizá-lo.

Devido a isso, acreditar que ao comer semente de abóbora, abacate, amendoim, ovo de codorna etc., tornaremos a nossa vida sexual fora de série. É acreditar em contos de fada.

Exemplo. Um carro com o tanque cheio, só andará se alguém o dirigir. O mesmo acontece conosco, embora, o corpo esteja cheio de energia o ato sexual só acontecerá se houver desejo.

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Simplíssimo <ebooks@simplissimo.com.br

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.