O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL (AGV) NOS ESPORTES

O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL (AGV) NOS ESPORTES

4 de setembro de 2019 Off Por Claudio Lima

Esse artigo terá como foco, tecer algumas linhas sobre a “aplicabilidade” do Autogerenciamento Vivencial (AGV) dentro dos “esportes” e a sua importância no desempenho do atleta.

O artigo terá como objetivo expor o que o AGV tem de “diferente” em relação as outras teorias na sua aplicabilidade dentro do mundo dos esportes e no desenvolvimento psicológico dos atletas.

Vamos lá!

O primeiro ponto é que na sua estrutura teórica, o emocional, não determina qualquer ação, não influencia em nada no desempenho dos atletas tanto em termos físicos, como mentais.

Nesse olhar, a emoção não determina e nem influencia em nada o mundo psicológico do atleta e sim, o elemento instigador e sua lógica constituída em relação a ele, é quem irá determinar as suas reações psicológicas. As suas reações não dependem do seu histórico emocional.

A percepção e a interpretação de tudo que o envolve psicologicamente é o começo de tudo.

Não existe para o Autogerenciamento Vivencial (AGV) aprendizado emocional, reação emocional, terapia emocional, conflito emocional, autogestão emocional etc. Tudo é psicológico. Emocional não é sinônimo de psicológico.

Como assim! É que o AGV na sua estruturação teórica, troca o eixo racional/emocional pelo eixo cognitivo/vivencial e passa a entender o mundo psicológico com uma compreensão lógica e psicológica e não mais emocional.

A emoção é vista apenas com a função de “expressar” para o mundo exterior, o tipo de sentimento que foi despertado pela lógica cognitivo-vivencial (lógica psicológica), formada pelo entendimento do atleta sobre o elemento instigador construído ou vivenciado por ele.

Esta lógica cognitivo-vivencial ou psicológica constituída por ele, o orientará nas suas atitudes, comportamentos e pensamentos, antes, durante e depois das competições, como também, na sua vida esportiva de forma geral.

Nesse olhar, as decisões do atleta são determinadas por “construções lógicas arquitetadas por ele” diante desse ou daquele acontecimento ou momento. As decisões, agora, deixam de estar subordinadas a impulsos emocionais, muitas vezes desconhecidos (inconsciente), imprevisíveis ou de difícil acesso e controle, para submeter-se a lógica da razão, transferindo, deste modo, para os atletas a responsabilidade pelo “gerenciamento” das suas atitudes, comportamentos e pensamentos.

Agora, são eles que gerenciam as suas reações, ou seja, os elementos instigadores, suas percepções e interpretações psicológicas na construção das lógicas psicológicas que os envolvem e não mais, o seu estado emocional, libertando-o, desse modo, do julgo do emocional e da sua interferência sobre a razão, tornando-o único responsável pelo gerenciamento do seu mundo psicológico e das suas escolhas e reações.

A partir desse entendimento, as percepções e interpretações psicológicas e suas lógicas referente a cada elemento instigador, é que o guiarão nos seus desempenhos esportivos, antes, durante ou depois das competições, não mais o seu estado emocional.

Nesse caso, a qualidade do desempenho do atleta, passa a depender não só do seu preparo físico e técnico, como também, do seu psicológico, já que é através dele, que construirá, significará e reagirá aos elementos instigadores e suas lógicas que der vida, antes, durante e depois das competições.

Olha que interessante! Mesmo durante a competição a mente do atleta continua vulnerável ao seu psicológico; basta acreditar que não existe a possibilidade de vitória, que o seu desempenho cairá drasticamente, levando-o a desmotivação e a derrota, embora fisicamente e tecnicamente esteja no seu melhor.

Perceberam! Que mesmo durante a competição o atleta pode trocar os elementos instigadores e/ou suas percepções e interpretações, para melhor ou pior.

Enfim!

Entenderam como é importante trabalhar o psicológico do atleta no seu dia a dia.

O livro Autogerenciamento Vivencial apresenta ferramentas que permitirão aos atletas e treinadores gerenciarem as suas vidas esportivas de forma lógica, consciente e com qualidade, através da autogestão do seu mundo psicológico.

Caso queiram aprofundar no assunto, adquiram o Livro Autogerenciamento Vivencial e/ou site www. autogerenciamentovivencial.com.br.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.