O OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL SOBRE A AUTODESTRUIÇÃO
10 de setembro de 2020É triste, no nosso dia a dia, ter conhecimento que pessoas por vontade própria tiraram a própria vida, por estarem vivendo momentos de intensos conflitos e sofrimentos e que a autodestruição acabou sendo a solução para o seu sofrimento.
Infelizmente, quando as pessoas são envolvidas pelo “desespero,” tem a consciência alterada e passam a ter dificuldade em ver uma luz no fundo do túnel.
O perigo é que passam a perceber a autodestruição como a única solução para as suas dificuldades, não avaliando com clareza as suas consequências. Elas só querem se livrar daquele sofrimento, daquela dor etc.
Ao serem envolvidas pelo desespero, morrer passa a ser a melhor opção, do que continuar viva em sofrimento. Tirar a própria vida, não parece ser um erro e sim solução.
Entendendo desespero, como um estado da consciência em que a pessoa se vê em uma situação sem saída, totalmente incapaz de qualquer ação para sair dela.
O que nos causa incompreensão é devido ao fato de terem a sua disposição várias escolhas e escolherem justamente a da autodestruição.
Segundo o AGV, umas das explicações plausível para isso é por causa da sua “praticidade”.
Embora estranho, ele não requer delas, nenhum investimento de autotransformação, de reflexão, de mudanças de atitudes, de olhar, de enfrentamento etc., sobre o que está acontecendo na sua vida. Basta tirar a vida, simples e eficaz.
Então o que fazer para que essas pessoas não cheguem ao suicídio? No entender do AGV, só evitando que cheguem à situação de desespero.
Como se faz isso? Através de processo terapêutico, desenvolvendo nelas a autoconsciência e autorresponsabilidade sobre a própria vida; esclarecendo que as escolhas dos motivos que a levarão a ter essa ou aquela atitude, está na maneira de perceberem e interpretarem os seus conflitos e não no conflito em si.
Nessas situações é importante frisar de como é fundamental se darem valor, se amarem e se respeitarem, já que as qualidades das suas percepções e interpretações estão em relação direta como se veem, só assim, será possível assumir o comando das suas vidas, de forma auto protetora, não se deixando levar pelo desespero, impedindo que cheguem à situações de desesperos e de autodestruição.
Nesse processo autoconscientização e autorreflexão, é fundamental destacar a importância do poder público, uma vez que, nem todas as pessoas terão condições de pagar por uma terapia, logo, precisamos, através de políticas públicas, construir centros especializados que ofereçam esses serviços, antes que essas pessoas sejam levadas à deriva pelo desespero e se matem.
É importante destacar, que o desejo de autodestruições não surge do nada, do acaso e nem é “determinado” por estímulos externos, nem pelo emocional e nem por causa desconhecida.
Eles são construções lógicas arquitetadas pelas pessoas, através dos seus pensamentos, que irão determinar que sentimento irão vivenciar e que atitude terão em relação a esse ou aquele conflito. Logo, só elas podem se salvar de si, com ajuda especializada.
Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.
Observação.
No desespero, a mente humana está pronta para a ação, já na depressão, a mente humana tem como característica a falta de ação.