O PODER DO ACREDITAR E DO AGIR E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

O PODER DO ACREDITAR E DO AGIR E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

31 de julho de 2023 Off Por Claudio Lima

Continuando….

Além da força do querer, existem dentro de nós outras forças que nos impulsionam na nossa autotransformação e conquistas, que são a força do acreditar e agir, sem as quais não há como prosperarmos pessoalmente e profissionalmente.

Tais forças dependem muito do nosso querer, da nossa autodeterminação, da nossa autoafirmação, dos nossos conhecimentos e do nosso estado psicológico. Se a nossa autoestima e autoconfiança estiverem em baixa, se houver desconhecimentos, incertezas, conflitos, viveremos cheios de dúvidas a respeito de tudo. Nada nos trará ânimo, porque nos faltará a convicção de que somos capazes de agir e superar os desafios do mundo e ficaremos à mercê do desânimo e da vulnerabilidade. Inevitavelmente, fracassaremos.

Nesse olhar, a prosperidade, tanto pessoal como profissional, depende sobretudo, desse conluio entre a força do querer, acreditar e agir, ou seja, do quanto cada um de nós tem lucidez da própria capacidade e competência. Tal consciência, é fundamental, uma vez que, são essas forças que nos movimentam para os nossos objetivos, caso contrário, nossos sonhos e desejos serão apenas possibilidades, nada mais. Logo, um querer, acreditar e agir “sem consciência, capacidade e competência” não produzem uma ação adequada.

Não podemos deixar de destacar que o “autoconhecimento” é capital nesse processo de autotransformação, autoafirmação e conquistas, visto que, nos revelará os aspectos em que somos fracos ou fortes e nos orientará na correção das nossas deficiências. Porém, para que isso aconteça, precisamos tomar posse de nós, nos libertemos das influências do passado conflituoso, do futuro imaginado, dos conhecimentos inadequados, da nossa falta de confiança e ação.

Para que tais ações aconteçam, é necessário que o nosso foco de atuação esteja “no presente”, aonde tudo acontece.

Também é importante relembrar, que o poder de autotransformação, autoafirmação, autodeterminação etc., vem do nosso interior e a fé e a esperança estão em nossas almas, nesse caso, precisam de nós, para se manifestarem de forma apropriada, já que são dependentes “dos sentidos” que construímos para eles. Nesse olhar, não há como ignorar, que somos os canais pelo quais fluem essas forças, orientadas pelos nossos desejos, escolhas e entendimentos.

São “os sentidos”, construídos por nós aos nossos encontros e desencontros que determinam que sentimento iremos dar vida, ou seja, vive-los. Ficar reclamando da vida, das pessoas, de Deus etc., é perda de tempo.

Acreditar que são as pessoas ou os acontecimentos que determinam à nossa maneira de ser e viver, nos tornam vulneráveis as circunstâncias. Ao agirmos assim, entenderemos a vida de forma imatura e irresponsável.

É importante não esquecer, que todo querer, acreditar e agir, são conscientes, orientados por necessidades interiores pessoais, logo, é preciso pensar diferente para mudar as nossas intepretações psicológicas sobre as experiências que os bloqueiam. Só assim a energia do querer, acreditar e agir dissiparão nossos entraves interiores, e nos possibilitará novas maneiras de sermos, o que efetivamente mudará o nosso viver. Só assim, sobrepujaremos as dificuldades que nos impedem autotransformarmos e conquistarmos o que aspiramos. Por isso, se nos julgarmos merecedores e capazes, não haverá nada no mundo que nos impeça de lutar pelo que almejamos.

Estarmos preparados para a realização dos nossos desejos é o primeiro passo para a vitória. O milagre da autotransformação e das conquistas só acontece quando nossa mente se torna apta ao que se deseja.

É a força do autoamor (o autorrespeito, o querer bem para si) que proporciona, sem dúvida, o caminhar positivo para autotransformação e conquistas. Ou seja, a força do autoamor além de nos tornar merecedores nos nossos desejos e sonhos, também, nos estimula a lutar por eles.

Nesse olhar, a força do querer, acreditar e agir precisa do nosso autoamor para realizar as nossas transformações e conquistas.

Já o desamor, o autoabandono tem efeito contrário.

É esse conjunto de ações coordenados por nós, essa sinergia psicológica, que nos permite alcançar nossos objetivos. Infelizmente para o bem ou para o mal.

Releiam os artigos “amor” e ‘autoamor”.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.