OS DESAFIOS DA AUTOPRESERVAÇÃO PSICOLÓGICA E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL
11 de setembro de 2023Vamos lá.
Apesar das várias explicações e cada qual defendendo os seus pontos de vista, não há como negar, que a mente humana precisa de algo, além das “conexões sinápticas” para construir o seu mundo psicológico com suas lógicas psicológicas e suas diferenças, visto que, a mente humana não cria juízo “levada por elas”.
Ela precisa de algo a mais, que a permita em termos psicológicos, ser diferente em suas atitudes, ações, pensamentos em relação as situações que a envolvem. Esse algo, são os pensamentos e suas lógicas.
É por intermédio deles e suas lógicas que a mente humana cria, recria, mantém, modifica as nossas atitudes, comportamentos e os próprios pensamentos em relação a cada situação vivida ou a viver, como também, nos permite ter entendimentos diferentes das outras pessoas, sem que estejamos errados.
Logo, a autogestão dos pensamentos de forma autoconsciente e reflexiva, nos permite perceber “as suas consequências” antes de vive-los, caso seja necessário, trocá-los por outros.
Essa ação é de grande importância, já que são eles que alimentam as nossas mentes na elaboração e manutenção dos nossos objetivos, desejos, sonhos, conquistas, conflitos, traumas, complexos etc.
Em razão disso, nós manipulamos aquilo que já existe em nós, logo, como é importante investir na “qualidade” do nossos pensamentos e suas lógicas, já que serão eles, que irão “determinar” à nossa maneira de viver conosco, com os outros e com os momentos que nos envolvem, enfim, com a vida e suas consequências.
Nesse contexto, “a autopreservação psicológica” é entendida como uma ação psicológica da mente humana, buscando nos proteger contra tudo que pode nos desequilibrar psicologicamente. Até aí, maravilha!
Contudo existe uma “vulnerabilidade”. Ela é vulnerável a nossa subjetividade, ou seja, ao que queremos investir em nós mesmo e do amor e respeito a nós mesmos. Por isso, percebe-se pessoas se apoiando em lógicas de pensamentos fora da realidade dos fatos, com sofrimentos, só para não enxergarem a verdadeira causa dos seus conflitos, traumas etc. e agirem.
Vivem a caça de culpados, justificativas, da sua inocência, para se eximirem de qualquer responsabilidade sobre o que está acontecendo com ela.
Diante disso, o que se percebe é que a nossa saúde psicológica é vulnerável ao que queremos perceber e interpretar e aos nossos pensamentos recorrentes e não as nossas emoções reprimidas ou inconscientes.
Nesse entendimento, nós podemos nos resguardar das nossas irresponsabilidades, não criando verdades de inverdades e nos aprisionarmos a elas, por livre e espontânea escolha, só para fugirmos das nossas responsabilidades conosco.
Outro ponto que chama a atenção, é que essas ações inadequadas são estruturadas em falsas amnésias, produzidas e controlada por nós. Tudo lógico e consciente. Que coisa louca!
Perceberam! Que o verdadeiro bem ou mal viver nasce e vive dentro de nós e que é preciso sempre estar atento aos elementos instigadores e as nossas percepções e interpretações psicológicas para que não construamos logicas psicológicas que produzam malefícios para as nossas vidas.
Infelizmente a autopreservação psicológica fundamentada em raciocínios psicológicos inadequados, refletem autoabandono, depressão, falsa realidades, doenças etc.
Em relação a parte orgânica, não há como negar, que alterações nas redes de sinapses, seja por degeneração, traumas físicos, substâncias químicas ou doenças neurodegenerativas interferem na edificação, na transmissão dos nossos pensamentos, como também na conexão aos nossos arquivos de memória.
Fiquemos atentos a nós, já que somos vulneráveis a essa sinergia psicológica do pensamento. Se não nos dermos valor, respeito, dignidade, amor etc., podemos, em alguns momentos, nos fragilizar e nos autodestruir.
Em alguns momentos, é até compreensível que sejamos envolvidos por acontecimentos que nos desequilibram ou nos fazem mal. Todavia, não é compreensível, que ao nos envolvermos com eles, o façamos de forma atemporal, ignorando que somos seres mortais e que o tempo de vida perdido em função deles, jamais poderemos recuperá-los.
“Felizmente, é possível mudar a nossa linha de pensamento sozinho ou com orientações de terceiros”.
Enfim!
A autopreservação psicológica tem como objetivo conservar a nossa integridade psicológica e física, apesar dos desafios internos.
“Ama-se, principalmente naqueles momentos em que você mais precisa de você”.
“Nós temos os nossos valores”.
Seria proveitoso ler os artigos “Amor” e “Autoamor”.
Para aprofundar no conhecimento, leia o ebook do Autogerenciamento Vivencial editado pela simplíssimo.com.br.
Simplíssimo <ebooks@simplissimo.com.br
Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.
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