PENSAMENTOS, SEUS SIGNIFICADOS E SUAS ANSIEDADES E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

PENSAMENTOS, SEUS SIGNIFICADOS E SUAS ANSIEDADES E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

29 de setembro de 2022 Off Por Claudio Lima

A mente humana trabalha em harmonia com os pensamentos e os pensamentos, por sua vez, são construções psicológicas, consciente, lógicas e subjetivas, sob o nosso comando. Pense nisso ao criar os seus pensamentos. Vamos lá!

Para não vivermos em constante desequilíbrio psicológico levado pelo nosso estado de aflição, agonia, impaciência etc., precisamos fazer uma releitura do conceito de ansiedade.

“Com o olhar psicológico”, devemos entender os nosso “estados de ansiedade” como consequências de “atos psicológicos” e não emocionais, em razão disso, dependente “dos significados dos nossos pensamentos.

Estes significados podem gerar estados de ansiedades com ações construtivas ou não ou ações para o equilíbrio ou desequilíbrio psicológico.

Ver a ansiedade, não mais como “causadora” das nossas aflições, agonias e impaciências e sim como decorrência de atos psicológicos. A ansiedade precisa de algo para se manifestar.

Nesse olhar, será através da “gestão” dos significados dos nossos pensamentos que administraremos os nossos estados de ansiedades, tanto no seu sentido, como na sua intensidade e durabilidade. Não há como fazer uma ação direta sobre a ansiedade.

Em razão disso, os nossos estados de ansiedades, dependerão desses “significados”. Significados esses, que são elaborados por nós, por meio da nossa percepção e interpretação psicológica e da lógica psicológica do pensamento, organizados através do nosso raciocínio psicológico, tendo como referência, como já foi dito, pelo que foi percebido e entendido por nós.

São esses significados, que além de dar vida as lógicas psicológicas dos nossos pensamentos, determinarão que tipo de ansiedade será vivida por cada um de nós. Em razão disso, podemos afirmar que são esses significados que ditam a qualidade dos nossos pensamentos e das ansiedades advindas deles.

Perceberam! Como é importante a construção dos significados das situações que nos envolvem e nos instigam. Eles podem nos levar a ações inadequadas.

Essas ações inadequadas, dependendo da sua frequência e intensidade, podem nos aprisionar a esses pensamentos e suas ansiedades, embutindo a nossa capacidade de autoconsciência e autorreflexão, de analisar adequadamente o que nos instiga, nos dando a falsa impressão de que adquiriram vida própria, em razão disso, teremos dificuldades em lidar com elas. Felizmente, o processo é interno, sendo possível o nosso controle sobre elas.

Ainda bem que a construção desses significados depende de nós, da maneira com que lidamos com os elementos instigadores que nos instigam.

A ação sobre os elementos instigadores, se faz presente por ato de autoconsciência e de autorreflexão e da nossa maturidade psicológica. Infelizmente as nossas percepções e interpretações psicológicas são vulneráveis a desequilíbrios e doenças psicológicas e a nossa imaturidade.

Em função disso, às vezes, pensamentos e suas ansiedades nos desequilibram momentaneamente e em alguns casos constantemente.

Mesmo vivenciando desequilíbrios, é possível desenvolver controles sobre os nossos estados de ansiedades. Ufa!

Felizmente, a ação dos nossos estados de ansiedade está sob o nosso judice. Eles, em si, não têm o poder de nos adoecer; as condições para isso acontecer, são criadas pelas nossas mentes. Somos os responsáveis pelo males que eles, eventualmente, poderão nos causar.

Somos a cada dia o resultado das nossas escolhas, do nosso acreditar e agir, do nosso pensar. Nós mesmos criamos os motivos da nossa ação, seja por nossa livre escolha ou instigado pelo mundo.

Portanto, não devemos ver o pensamento e sua ansiedade como algo “maléfico”, pois, dependendo dos seus significados, nos impulsionam a encontrar soluções para os nossos desafios vivenciais.

Como é importante ter a mente ativa, sabermos lidar com aqueles pensamentos e suas ansiedades que nos descontrolam, pois, só assim, conseguiremos manter o nosso equilíbrio psicológico, apesar de fustigado pela dúvida, pelo inesperado, pelo improvável, pelo transitório, pelo imprevisto.

Só assim poderemos gerenciar os pensamentos que nos levam a descontrolar a ansiedade e a nós mesmos.

Enfim, é preciso nos motivarmos constantemente, sair da inércia, do vazio psicológico e das lamúrias. Só assim, ficaremos conectados à vida.

Nesse caso:

Considerar a ansiedade uma doença e o uso de medicamentos o único meio para combatê-la é uma concepção equivocada. Na verdade, o meio mais eficiente é a conscientização por parte das pessoas, das suas responsabilidades no processo como um todo.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.