SÍNDROME DA ILUSÃO E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

SÍNDROME DA ILUSÃO E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

20 de outubro de 2022 Off Por Claudio Lima

Num mundo cada vez mais exigente em resultados, saber lidar com o hoje e planejar o futuro, é um grande desafio que teremos que enfrentar sempre no nosso dia a dia.

O artigo irá focar nos atos, ações, atitudes e decisões inadequadas, isto é, que não convém nem são apropriadas, em termo psicológico, em relação aos conflitos psicológicos que estamos vivendo.

Esta síndrome atua como “justificativas” para a nossa falta de ação adequada, que nos induzam a mudar em termos de atitudes, comportamentos e pensamentos, em relação a determinados conflitos psicológicos que nos afligem.

Ou seja, construímos algo, em termo psicológico, que justifica a nossa” não mudança”, buscando assim, enganar os nossos sentimentos de culpa, de autoamor, de responsabilidade etc. Denominaremos tais condutas de “síndrome da ilusão”.

Síndrome da ilusão, será entendida como aquelas situações em que analisamos e realizamos as nossas ações de forma inadequadas e compulsivas, projetando para o futuro as nossas mudanças seja em termo de atitudes, comportamentos ou pensamentos.

Mais tarde eu mudo, eu conquisto, eu realizo, eu economizo, eu deixo de fumar ou de beber etc., buscando, dessa maneira, continuar fazendo as mesmas coisas inadequadas, incorreta etc., com o intuito de amenizar os nossos conflitos, as nossas culpas etc.

Em relação “ao tempo da vida”: tais atitudes, nos dão a impressão de que temos controle sobre ele, esquecendo que o futuro não é eterno e nem obedece ao nosso comando.

Em relação “as nossas mudanças”: viveremos a ilusão da certeza que podemos mudar no instante em que quisermos ou seja, que as nossas mudanças podem ser feitas na hora que bem quisermos.

Há no ar, a impressão de controle sobre as nossas vontades. O que não deixa de ser verdade, porém, para que esse controle seja adequado, não podemos ser ludibriados por nossas mentiras psicológicas.

Mentiras psicológicas devem ser entendidas, como aquelas que construímos com o objetivo de nos enganarmos ou seja, mentimos para nós, sabendo que estamos nos enganando. Há consciência no ato de mentir. Você sabe porque está mentindo.

Na verdade, o que queremos, é continuar fazendo aquilo que estamos fazendo. Não importa que esteja nos prejudicando.

Em termo de dinâmica: as mentiras psicológicas são “atos psicológicos”, elaboradas através de lógicas psicológicas, visto que, possuímos o poder determinar sobre o que mentir, sua intenção, o seu tempo e o seu efeito sobre nós e o outro.

Há de nossa parte “consciência” sobre o que estamos fazendo conosco, ou seja, criamos mentiras, sabendo que estamos mentindo para nós, nada é inconsciente ou emocional. Nos enganamos psicologicamente.

Em razão disso, se tornar fácil mentir para nós, podemos construir infinitas lógicas psicológicas mentirosas que as justifiquem.

Embora essas mentiras sejam soluções inadequadas, são eficazes em termo psicológico, já que nos aliviam, momentaneamente, das angústias refletidas por nossas verdades psicológicas.

Na verdade, na verdade, agimos com a finalidade de criar falsas realidades, com o intuito de não assumirmos a real realidade dos nossos conflitos.

Como gratificação das nossas mentiras psicológicas, não precisaremos fazer nada para mudarmos, até o momento, em que as mentiras não mais nos satisfaçam.

Para o AGV, não há como negar que é ato de origem psicológica, lógico, consciente e subjetivo que apresenta como uma das suas características, a ilusão procurando sobrepor a realidade.

É uma fuga momentânea do hoje em um futuro promissor, ou seja, procuramos ignorará o hoje, em função de um futuro que será sempre melhor, do que se fez ou se perdeu hoje.

Arruinamos, seja: o nosso patrimônio econômico, a nossa vida pessoal e social etc. sempre acreditando nesse futuro melhor. Cria-se uma falsa consciência, tornando momentaneamente invisível a nossa verdadeira realidade, só que há consequências.

O que se percebe, é que para se ter uma vida equilibrada, saudável, e feliz, teremos que saber lidar com os nossos desejos, dilemas e conflitos do dia a dia.

A síndrome da ilusão, se estrutura em mentiras e suas logicas psicológicas. Ela está à mercê das nossas vontades e desejos, do nosso Autogerenciamento Vivencial (AGV).

“Em função de tudo isso, não há como fugir dos nossos desafios”.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.

Nota:

O Autogerenciamento Vivencial (AGV) é inovador, quebra paradigmas, traz uma nova visão sobre os conflitos psicológicos e suas resoluções. É a cara dessa nova geração que está mudando conceitos, rompendo regras e tradições.