VERDADES PSICOLÓGICAS E SUAS LÓGICAS NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

VERDADES PSICOLÓGICAS E SUAS LÓGICAS NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

13 de janeiro de 2022 Off Por Claudio Lima

Como já foi visto em artigos anteriores, para o Autogerenciamento Vivencial (AGV) todo ato psicológico se sustenta numa lógica composta de duas vertentes, uma cognitiva que representa o conhecimento aprendido de forma sistemática e a vivencial que espelha o conhecimento adquirido através das nossas vivências.

Essas lógicas cognitivo/vivenciais ou psicológicas nos conduzem nas nossas interações com a vida, já que determinam as nossas atitudes, comportamentos e pensamentos em relação ao que nos envolvem nas nossas escolhas e interações com a vida.

Tudo que pensamos, fazemos são determinados por essas lógicas psicológicas. Somos nós que a construímos e por meio delas, entre outras funções, dar vida as nossas verdades psicológicas, que, por sua vez, darão significados e sentidos as nossas realidades psicológicas.

Segundo esse raciocínio, a lógica psicológica tem em si, também, a função de dar vida, preservar e autenticar as nossas verdades psicológicas.

Nesse caminhar, por trás de nossas verdades psicológicas, sempre haverá um elemento instigador percebido pelos nossos sentidos e interpretado pela nossa consciência.

O elemento instigador e a sua interpretação são o começo de tudo, no nosso mundo psicológico. Eles oferecem os motivos a razão, para que ela construa as nossas lógicas psicológicas, consequentemente, as nossas verdades psicológicas. Agimos em acordo com o que acreditamos ou queremos, não importa se expressamos o contrário para os outros.

Conforme o conteúdo do elemento instigador constituído, podemos dar vida a dois sentidos a lógica psicológica: um construtivo, que estimula o nosso processo de crescimento pessoal, a nossa maturidade psicológica, nos libertando dos nossos sofrimentos, conflitos etc., pois as verdades psicológicas nascidas delas, visam o nosso equilíbrio psicológico. E o outro, desconstrutivo que nos desequilibra, que nos aprisiona aos nossos conflitos, sofrimento, as nossas frustrações etc., já que, as suas verdades psicológicas visam justificar os nossos sofrimentos, os nossos conflitos, as nossas frustrações etc., em relação a eles. Tudo acontece de forma consciente e lógica, seja ela construtiva ou destrutiva. Viver em dúvida, também produz sofrimento, angústia etc.

Em ambos sentidos, há consciência da nossa parte sobre os motivos que nos levaram a escolher um ou o outro.

No caso dos conflitos, nós sabemos os porquês dos nossos sofrimentos, dos nossos conflitos etc., embora demonstremos que não, uma espécie de fuga, de defesa, através de amnésia consciente, arquitetada por nós, para camuflar os verdadeiros motivos, por que não queremos enfrentar ou esquecer esse o aquele momento vivido.

Falsificamos realidades para negar ou obscurecer a verdadeira realidade. É importante relembrar, que somos nós que criamos as nossas verdades psicológicas, de acordo com os nossos interesses, logo, podemos dar o sentido, o significado que quisermos a elas.

Em razão disso, as verdades psicológicas são verdades diferentes das outras, já que não seguem qualquer padrão pré-estabelecidos fora de nós, isso é, além dos nossos.  

A sua veracidade, a sua importância e o seu tempo de existência, só a nós pertencem. Sendo assim, só nós possuímos o poder de questionarmos ou mudarmos as nossas verdades psicológicas.

Nesse caminhar, podemos deduzir no seu contexto, que a verdade psicológica é a propriedade de estarmos em acordo com os nossos desejos e pensamentos, embora, algumas não correspondam a realidade. É a aparente ausência de contradições, de conflitos de verdades etc. É a “inocência” obtida a custo de sofrimento.

Uns dos desafios terapêuticos é despertar nos pacientes, o desejo de questionarem as suas verdades psicológicas inadequadas.

 Enfim!

Perceberam a importância das nossas verdades psicológicas nas nossas vidas.

Para aprofundar no conhecimento, leia o ebook do Autogerenciamento Vivencial editado pela simplíssimo.com.br.

Simplíssimo <ebooks@simplissimo.com.br

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.

Nota:

O AGV, no seu trabalho, busca chamar a atenção dos Psicológicos da importância em se estudar raciocínio lógico: seus princípios, suas proposições conjuntivas etc. com o intuito de abortar da Psicologia, esse mundo orgânico, inconsciente e emocional que tanto a prejudica no seu desenvolvimento teórico.

Vejamos alguns pontos:

Princípio da identidade: Uma proposição verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa.

Princípio da Não-contradição: Nenhuma proposição poderá ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.

Princípio do Terceiro Excluído: Uma proposição ou será verdadeira, ou será falsa; não há outra possibilidade.

Como se revela o valor lógico de uma proposição conjuntiva?

Da seguinte forma:

Uma conjunção só é verdadeira, se ambas as proposições componentes forem também verdadeiras.

Uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem forem ambas falsas. E nos demais casos, a disjunção será verdadeira.

Uma disjunção exclusiva ocorre pela presença dos dois conetivos “ou”, que determina que uma sentença é necessariamente verdadeira, e a outra, necessariamente falsa.

Haverá duas situações em que a bicondicional será verdadeira:

Quando antecedente e consequente forem ambos verdadeiros, ou quando forem ambos falsos. Nos demais casos, a bicondicional será falsa.

União entre conjuntos.

Assim vai……….

Perceberam psicólogos, a importância de se estudar “Logica” na Psicologia, em vez de estudar outros conhecimentos, que até denigrem a Psicologia.

Se não, paciência.