Plasticidade Vivencial

Plasticidade Vivencial

16 de agosto de 2019 Off Por Claudio Lima

Plasticidade vivencial, conceito criado pelo Autogerenciamento Vivencial que representa a capacidade do ser humano tem de se “adaptar” ou “modificar” à sua maneira de “ver e viver às suas realidades psicológicas”. Ela nos consente ter outros pontos de vista sobre a realidade presente, vivenciada e a vivenciar, já que nos propícia a liberdade de criar, revisar ou alterar as nossas percepções e interpretações psicológica, crenças e verdades e os nossos raciocínios psicológicos.

A “multiplicidade psicológica” nos permite “criar” realidades infinitas e a nossa “plasticidade vivencial” nos permite “aprimorar” à nossa maneira de ser e viver com elas.

A plasticidade vivencial nos possibilita mudar as nossas atitudes, comportamentos e pensamento em relação as nossas realidades, ou seja, criar outras respostas sejam dentro da mesma ou não. Ela nos torna flexíveis mentalmente e psicologicamente.

Essa flexibilidade nos dá a liberdade de reagirmos de forma infinita, embora, sempre dependente do nosso querer e agir e do nível da nossa maturidade e saúde psicológica e dos nossos conhecimentos cognitivos/vivenciais, já que interferem na nossa maneira de entender o nosso envolvimento com as nossas realidades.

Sendo assim, é de fundamental importância a nossa parceria com a autoconsciência e a autorreflexão, o que nos possibilitará concentrarmos em nós mesmos, com o intuito de avaliar a qualidade das nossas respostas com mais consciência.

Tais parcerias nos libertará das repetições de atitudes, comportamentos e pensamentos que nos impedem de ir além. Só assim, estaremos aptos a encontrar maneiras diferentes de agir e reagir a determinadas situações, como também, nos permitirá avaliar com mais consciência as suas consequências em nossas vidas.

Como é importante, para o nosso bem viver, que estejamos sempre propensos a efetuar “mudanças” em nossa maneira de perceber, compreender, avaliar e entender as nossas realidades.

A “reflexão” constante sobre as nossas verdades, sobre as nossas atitudes, sobre os nossos erros, comportamentos e pensamentos é o que nos permitirá desenvolver ou modificar outros aspectos em nossa personalidade. Esse é o caminho da nossa evolução como pessoa.

Não resta dúvida, que, em algumas situações, é difícil renunciar às nossas verdades, as nossas mágoas, as nossas revoltas etc.  Mas é extremamente necessário fazer, porque tais estados d’alma impedem o nosso crescimento como pessoa.

           Muita atenção sobre isso! Enquanto você acreditar fielmente nas verdades criadas para uma realidade, ela existirá e exercerá influência sobre a sua vida. Logo, pôr-se em atitude inflexível diante de um mundo que se transforma a cada instante, é estagnar a sua existência.

Infelizmente há pessoas que não conseguem ou não querem reaprender outras formas de interagir com a vida. Principalmente, aquelas que estão em contato constante com o “passado”, trazendo sempre à tona suas vivências conflituosas. 

Para refletir!

A reflexão constante sobre nós mesmos e a transitoriedade das nossas verdades é a chave na manutenção da nossa saúde psicológica. Mente ativa e reflexiva é o caminho.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.