A FORÇA DO QUERER

A FORÇA DO QUERER

12 de julho de 2023 Off Por Claudio Lima

Toda ação, em termos psicológicos, para existir e acontecer, precisa de motivos e seus significados, uma vez que, são eles que determinam qual a ação teremos em relação a determinados acontecimentos ou situações.

Sem motivos e seus significados não há vida psicológica. Eles são os motivadores do nosso mundo psicológico, logo, sejamos responsáveis ao lhe darmos existência e sentido psicológicos, “dentro de nós”.

Esses motivos podem ser criados ou não pôr nós, porém os seus significados são construídos por nós.

Não devemos esquecer que querer não é fazer, como também, um fazer sem persistência, nada mudará em termos psicológicos e de realizações.

Vamos lá!

É com a força do nosso querer que iniciamos a busca por novos caminhos. Ela nos impulsiona a buscar novos objetivos cognitivos/vivenciais ou psicológicos a serem atingidos no nosso processo de autotransformação e conquistas. Além disso, a força do querer, imprimi um sentido na força do acreditar e do agir, pois, é ela que nos move em direção aos nossos objetivos e nos fortalece para realizá-los.

Por exemplo, a força do sentir não é alegre nem triste. É apenas uma força que nos capacita a interagir com o mundo. Expressá-la em alegria e tristeza não depende, portanto, dela. Isso está, sim, no querer de cada pessoa. Somos nós que lhe imprimimos o sentido que desejamos. Nossa mente, por meio das nossas escolhas vivenciais, é que lhe dá o sentido de alegria ou de tristeza. Logo, transmutar tristeza em alegria ou vice-versa depende, inicialmente, do nosso querer. O que contraria a visão ortodoxa de que existem duas forças de sentimentos opostas dentro de nós e que ficamos à mercê desse confronto para saber qual delas vai predominar e dar sentido aos nossos sentimentos.

Na visão ortodoxa o sentido negativo e o positivo já existem, só somos envolvidos por eles. Para alguns, somos possuídos.

Na visão do Autogerenciamento Vivencial o sentido é constituído, por nós, no momento em que interpretamos o que nos instiga. É nesse instante que determinamos em que caminho caminharemos, negativos ou positivo. Construímos nossos caminhos. Há livre circulação do pensamento.

O que nos leva a concluir que a alegria ou a tristeza não existem em nós como forças independentes, mas como formas de expressão de nossos sentimentos. Embora sejam formas opostas de expressão, têm a mesma origem, fluem da força do sentir. Sem a força do sentir não teríamos como expressar as diversas formas de sentimentos.

Um dos grandes desafios vivenciais é termos o domínio sobre nossa mente; pois o sentido de nossas vidas origina-se na força do querer. E essa, além de nos possibilitar a determinação e o alcance de novos objetivos, permite-nos transmutar as escolhas vivenciais já feitas.

Olha que coisa boa! O sentido que damos às nossas vidas depende do que desejamos para nós. Nossa mente pode ser transmutada de pensamento em pensamento, de objetivo em objetivo, sem precisar de uma força externa. Logo, tornar-se um alquimista vivencial, passa a ser fundamental na nossa evolução como ser individual e social.

Cada pessoa destina-se a si mesmo o que está de acordo com os próprios desejos. Não há, portanto, como negar a responsabilidade pela vida que está vivendo. Toda escolha é um ato consciente. Não há jeito de uma pessoa estar consciente de alguma coisa sem estar consciente de estar consciente dessa coisa.

Olha quanta responsabilidade temos conosco! Não seja como certas pessoas que sempre encontram motivos ou se drogam para não lidar com a própria fraqueza.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.