AUTOTRANSFORMAÇÃO E SUA DINÃMICA NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL (AGV)

AUTOTRANSFORMAÇÃO E SUA DINÃMICA NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL (AGV)

26 de junho de 2023 Off Por Claudio Lima

Somos seres que possuímos a alquimia de nos transformarmos de forma infinita para melhor ou pior, tudo dependerá da qualidade, do sentido da nossas percepções e interpretações psicológicas em relação ao que nos instigam, da nossa autogestão.

Nesse olhar, podemos mudar a cada conhecimento, a cada acontecimento, a cada necessidade ou a cada desejo, sem limite. O perigo! É que algumas mudanças podem nos levar a caminhos tortuosos que acabam produzindo sofrimentos em nós.

Para que ocorram mudanças benéficas, precisamos de nós, do nosso autoamor, da nossa garra e determinismo ou seja, do nosso querer, acreditar e agir, focados nessas mudanças.

Precisamos ter a clareza que ter consciência dos nossos conflitos, traumas etc., por si só, não nos transformam, é preciso mais, que ela esteja indexada a atos de reflexões e ao nosso querer, acreditar e agir, sem eles, não há como mudarmos.

Temos que estar tomados pelo desejo de querer mudar, a seguir, sentirmos merecedores de tais mudanças e depois, acreditarmos que somos capazes de mudarmos por nós mesmos e finalmente, agirmos, ou seja, tomarmos as devidas providências para que os nossos quereres se tornem realidades.

Para se alcançar tais objetivos, de forma benéfica, precisamos do nosso autoamor, do nosso bem querer nos “conduzindo”, pois, sem essa força, seremos presas das circunstâncias e do nosso desamor.

Precisamos também deixar de lado as crenças que, privações, sofrimentos e o tempo nos mudarão. É pura ilusão! Tudo começa com a nossa “força do querer”.

Afinal, o que precisamos para iniciarmos o nosso processo de autotransformação?

Primeiramente, sentirmos a necessidade de mudanças, ou seja, estarmos em busca de algo que nos transforme.

Como isso acontece? 

Quando começamos a questionar a maneira como vivemos e suas consequências.

Esse autoquestionamento deve ser dirigido não à “veracidade da lógica cognitivo-vivencial” ou psicológica, mas aos seus “efeitos vivenciais”, ou seja, “as suas consequências”, feito isso, teremos o percebimento da realidade em que vivemos.

Ao apreendermos a indiferença e/ou a falta de autoamor com que atuamos nas nossas interações conosco e com o mundo, perceberemos a necessidade de certas mudanças interiores que indubitavelmente nos conduzirão a novas perspectivas existenciais.

É importante destacar que todos nós possuímos o desejo de mudar, pois, viver em desarmonia, traz sempre sofrimento. A dificuldade se apresenta na hora de realizá-las por causa da própria condição mental em que nos encontramos, ou seja, devido ao nosso envolvimento com nossos conflitos, traumas etc. ou, por falta de maturidade, de conhecimentos ou persistência necessários.

E assim, perdemos muito tempo em vãs tentativas, ficando presos às causas dos sofrimentos, num esmiuçamento de lembranças, numa busca de justificativas, de culpados pelo nosso estado psicológico; em vez de avaliarmos, com toda clareza possível, os malefícios que os efeitos do sofrimento estão causando em nossas vidas.

Nessas situações, precisaremos de conhecimentos e orientações de profissionais que saibam colocar as questões de forma que nos estimulem a um questionamento das nossas verdades. De profissionais que saibam nos orientar no nosso processo de autoconsciência e autorreflexão.

É preciso apreender que a transformação psicológica se realiza de “dentro para fora”, ou seja, são as nossas escolhas e seus efeitos sobre nós que determinarão o modo, a qualidade e a intensidade, do nosso jeito de viver.

Não podemos ignorar que determinadas doenças, más-formações, desequilíbrios psicológicos etc., interfiram de forma negativa na nossa autotransformação.

Enfim!

“Tudo começa como nosso querer”.

Para refletir:

A vida não é um jogo de loteria em que a fé e a esperança são elementos instigadores. Ela precisa mais que isso; de reflexão e ação, enfim, do Autogerenciamento Vivencial.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.