VERBOS E SEUS TEMPOS E SUA INFLUÊNCIA NAS NOSSAS AÇÕES, ATITUDES, COMPORTAMENTOS E PENSAMENTOS, NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

VERBOS E SEUS TEMPOS E SUA INFLUÊNCIA NAS NOSSAS AÇÕES, ATITUDES, COMPORTAMENTOS E PENSAMENTOS, NO OLHAR DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

9 de fevereiro de 2022 Off Por Claudio Lima

Para o AGV, a mente humana é lógica e consciente e por meio dos verbos e seus tempos, é possível entender a dinâmica de vida de cada um de nós, nos permitindo conhecer a nós e aos outros através das suas ações.

Seria interessante sabermos, em termos de autoconhecimento, em que verbo e seu tempo configuramos “as nossas ações.”

Como já visto em artigos anteriores, o Autogerenciamento Vivencial (AGV) trabalha com o pensamento e suas lógicas psicológicas. Dentro desse olhar, tornou-se possível encontrar novos caminhos para entender a mente humana e entre esses caminhos, de forma coerente, estabeleci uma relação entre o verbo e seu tempo e os comportamentos, atitudes e pensamentos das pessoas. Ou seja, a influência dos verbos e seus tempos na significação das nossas lógicas psicológicas, nos permitindo entender como ela constrói e significa nossas ações, nossas realidades psicológicas.

Com os verbos e seus tempos dá para entender a dinâmica de pensamento de cada pessoa. Vamos lá!

Verbos são palavras que indicam acontecimentos representados no tempo, como uma ação, um estado, um processo ou um fenômeno.

O tempo verbal indica como nós iremos agir, estamos agindo ou já agimos em relação a essa ou aquela situação:

Se utilizamos do presente, a ação ocorrerá no momento em que se fala. Apresenta duas modalidades: o modo indicativo – expressa certezas e o modo subjuntivo – expressa desejos e possibilidades.

  •  O presente do indicativo – indica a ação simultânea ao momento da fala, ocorre ao mesmo tempo em que se fala.
  • O presente do subjuntivo – indica dúvida, incerteza, desejos ou suposições. É usado para expressar uma ação do presente ou do futuro.

Se utilizarmos do pretérito, a ação ocorreu no passado, antes do momento da fala. Apresenta três modalidades:

  • O pretérito imperfeito– que exprime uma ação praticada no passado, mas ainda não totalmente concluída.
  • O pretérito imperfeito do subjuntivo -expressa um fato passado dependente de outro fato passado. Indica desejo, probabilidade e pode indicar uma ação presente, passada ou futura.
  • O pretérito perfeito– exprime uma ação passada já concluída.
  • O pretérito-mais-que perfeito – exprime uma ação passada como realizada anteriormente a outra, também passada e totalmente concluída.
  • O pretérito imperfeito do subjuntivo -expressa um fato passado dependente de outro fato passado. Indica desejo, probabilidade e pode indicar uma ação presente, passada ou futura.

Se utilizarmos do futuro, a ação ocorrerá depois do momento da fala e divide-se em:

  • O futuro do presente – enuncia uma ação posterior ao momento em que se fala.
  • O futuro do pretérito – exprime uma ação enunciada como posterior a um momento passado e anterior ao momento em que se fala. Forma-se com o verbo auxiliar “ter”.

Gerúndio

Indica uma ação que ainda está em andamento e faz parte dos tempos derivados, caracterizando-se pela terminação –ANDO, – ENDO e – INDO.

 Particípio

Indica uma ação já finalizada e é caracterizado pelas terminações -ADO e –IDO.

Se descubra quem é através dos verbos e seus tempos, na configuração dos seus pensamentos.

Enfim! Em termos de utilidade:

No psicodiagnóstico, nos fornecerá informações sobre a maneira da pessoa pensar e agir.

No processo de autoconhecimento, nos informará como agimos em relação aos acontecimentos que nos envolvem.

Não podemos esquecer que a sua utilidade será para aqueles que veem o mundo psicológico de forma lógica e consciente.

“Me diga em que verbo e tempo constrói suas lógicas psicológicas que eu direi quem és.”

Esse artigo, são apenas rabiscos de uma ideia que pode ser aperfeiçoada.

Para aprofundar no conhecimento, leia o ebook do Autogerenciamento Vivencial editado pela simplíssimo.com.br.

Simplíssimo <ebooks@simplissimo.com.br

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.

Para os que já esqueceram!

Exemplo: verbo mudar e seus tempos.

INDICATIVO

Presente

eu mudo

Pretérito imperfeito

eu mudava

Pretérito perfeito

eu mudei

Pretérito mais-que-perfeito

eu mudara

Futuro

eu mudarei

CONDICIONAL

Presente

eu mudaria

CONJUNTIVO

Presente

que eu mude

Pretérito imperfeito

se eu mudasse

Futuro

quando eu mudar

IMPERATIVO

Presente

muda tu

Infinitivo pessoal

eu mudar

Infinitivo impessoal

Gerúndio

mudar mudando

Particípio passado

mudado

TEMPOS COMPOSTOS

INDICATIVO

Pretérito perfeito

eu tenho mudado

Pretérito mais-que-perfeito

eu tinha mudado

Futuro

eu terei mudado

CONDICIONAL

Pretérito

eu teria mudado

CONJUNTIVO

Pretérito perfeito

que eu tenha mudado

Pretérito mais-que-perfeito

se eu tivesse mudado

Futuro

quando eu tiver mudado

Infinitivo pessoal

eu ter mudado

Infinitivo impessoal

ter mudado

Gerúndio

tendo mudado