AUTOGESTÃO PSICOLÓGICA E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

Como já visto, a mente humana apesar dessa inconstância e imprevisibilidade psicológica, pode, por meio do autogerenciamento vivencial (da autoconsciência e da autorreflexão) ou seja, da autogestão psicológica manter-se ou tornar-se previsível até que algo aconteça e a retire dessa previsibilidade.

Um dos nossos desafios cruciais na nossa vida e sabermos gerenciar o que acreditar, ou seja, aceitar, estar ou ficar convencido da veracidade de algo.

É por meio dos autoconvencimentos, que elaboraremos os motivos que darão forma aos nossos pensamentos e suas lógicas, dando vida as nossas atitudes, comportamentos.

Ou seja, é o nosso acreditar guiados por nossos desejos que nos conduzirá na construção das nossas crenças, das nossas verdades, como também nos conduzirá na maneira de entender e relacionar com tudo que nos envolvem, desde a nossa relação com Deus, conosco, com o outro, com a sociedade, com os nossos sofrimentos, com a nossa postura política e social etc.

Sem o nosso acreditar guiados por nossos desejos, não haveria vida em nós. Seríamos pessoas vazias, sem desejos, sonhos, esperanças, fé etc., sem orientação.

Vamos lá!

Autogestão Psicológica, termo criado pelo Autogerenciamento Vivencial (AGV) com o intuito de esclarecer que somos capazes, por nós mesmos, de gerenciarmos o nosso acreditar e desejos, ou seja, os nossos pensamentos, as nossas atitudes, os nossos comportamentos, as nossas escolhas, as nossas percepções e interpretações, os nossos raciocínios psicológicos, a nossa maneira de agir, as nossas verdades, enfim, as nossas realidades psicológicas, por meio da nossa autoconsciência e autorreflexão e dos nossos conhecimentos cognitivos/vivenciais adquiridos.

Com esse olhar, fica claro, que o nosso mundo psicológico se submete ao nosso controle e a nossa autogestão psicológica é possível ser alcançada.

Isso só se tonou possível porque o Autogerenciamento Vivencial (AGV) traz no seu arcabouço teórico, um novo entendimento sobre o nosso mundo psicológico. Em vez de olhá-lo com olhar racional/emocional, o vê com olhar lógico, cognitivo/vivencial.

Tal entendimento, abriu novas janelas de compreensão sobre o nosso mundo psicológico. Nos consentiu ter uma nova consciência sobre ele, ao transferir para cada um de nós, a responsabilidade pela sua criação e seu gerenciamento. Nos libertou do inconsciente e do emocional, da “autossugestão para a autogestão”.

Agora, a mente humana tem a capacidade de construir e reconstruir e gerenciar as suas realidades psicológicas de forma consciente, lógica e adequada a cada situação, por si mesma.

É importante reafirmar para que tal situação aconteça, precisaremos focar no nosso amadurecimento como pessoa, como também, cuidar da nossa saúde psicológica e adquirir novos conhecimentos.

Só assim, entenderemos de forma consciente e lógica o que cada estado psicológico produz ou produzirá em nós, deste modo, aprimoraremos as nossas reflexões sobre o que nos acontece, tornando possível prever e lidar com as suas consequências nas nossas vidas.

A autogestão do nosso mundo psicológico é importantíssima, porque nos protegerá dos malefícios que eventualmente provocamos em nós mesmos, já que nos propicia mudar o olhar sobre as nossas vidas, sobre as nossas realidades psicológicas, sobre o nosso presente, como também, encontrarmos soluções para as nossas dificuldades e conflitos.

Autor: Cláudio de Oliveira Lima – Psicólogo – Idealizador e Especialista do Autogerenciamento Vivencial (AGV) e desenvolvedor de uma Psicologia com uma visão Quântica.

Nota:

Alô Psicólogos!

Como a estória da história da Psicologia foi construída de acordo com a época e os interesses e poderes de alguns, porém, é chegada a hora de reformularmos a história da Psicologia como profissão e ciência, ou seja, como senhora de si mesma.

Nesse olhar, precisamos reescrever a história da Psicologia tanto em termos de origem, estrutura, fundamentos e dinâmica para libertá-la dessa visão ortodoxa e maléfica, que a aprisiona a pessoas e a outras ciências e seus conceitos, não lhe permitindo ter uma identidade própria e independente.

Devemos tirá-la de enclausuramento seculares que tanto a sufoca. Torná-la senhora de si, sem pai e mãe, sem criador e gestora de si mesmo, já que ela existe na mente humana, desde do momento que a espécie humana surgiu na Terra.  Ela faz parte da natureza humana e só foi percebida e começou a ser entendida tempos depois.

Uma psicologia por quem tem a obrigação de estrutura-la, desenvolve-la e protegê-la, nós psicólogos.

Vamos psicólogos construir conhecimentos psicológicos para libertá-la desse encarceramento teórico.

Vamos lá!

No meu entendimento, o objeto de estudo da Psicologia é a dinâmica dos pensamentos e suas lógicas e não dos comportamentos, uma vez que os pensamentos constroem os comportamentos e os comportamentos expressam os pensamentos.

Logo, sem pensamentos e suas lógicas os comportamentos não existiriam. Vamos libertá-la do conceito de “autossugestão” e conectá-la ao conceito de “autogestão”.

Em termos psicológicos, nós vivemos em função de um condicionamento por “autogestão” e não por “autossugestão”.